Autobiografia continuação
no tamanho não importava nada. Saltei do carro que no entanto já tinha mudado para o opel record que tinha sido do meu pai e era muito bonito e dava aspecto de carro de luxo com 1900 de cilindrada e caixa automática azul e tejadilho preto forrado com uma espécie de cabedal! Paraxoques de inox brilhantes, era o máximo. E corri para ela como se já não a visse a anos ela estava tão radiante e feliz pois viu que me fez realmente uma surpresa agradável. Beijei-a longamente e com tanta ternura que descrever é difícil.
Depois de conformado com o acontecimento lá me dirigi para a porta do pendura, abri e fiz uma venea, faça favor de entrar no meu humilde carrito, ela aceitou tb com um aceno que terminou mais uma vez num beijo. Recolheu as saia para que não enxovalhe e lá fui a volta mas sempre fisgando-a firmemente nos olhos e com aquela cara de quem ainda nem pode acreditar no que viu… seguimos viagem até ao local e claro escusado dizer que pelo caminho me desfiz em elogios e beijos e mãozinha na perna nua desta vez! Foi demais. Penso que para ela tb deve deter sido tão confortante que iria repetir muitas vezes! Uma vez no barco começou então a sedução sentados frente a frente, eu com os remos e ela somente levemente encostada para trás gozava a paisagem de perna cruzada, pois é eu tb gozei a paisagem que se me oferecia de frente mas um pouco tapada mas ela depressa percebeu que podia ser mais excitante se descruzasse as pernas e não se fez rogada descruzou mas com um gesto provocante que me deixou tonto. Era demais pena que o dono do lago não se fosse embora, mas acho que ele entendeu ou leu os pensamentos, como era o único barco alugado naquela tarde! Lá se foi dar uma volta, pois é e mais não digo!!! Fica a vossa imaginação.
Parte de texto (a minha primeira namorada)
Autoria de Alexandre Ferreira
Continua para a próxima semana